Indymedia é um coletivo de organizações de mídia independentes e de jornalistas que oferecem cobertura comunitária, não corporativa. Um meio de comunicação democrático para a criação de narrativas radicais, precisas e apaixonadas da verdade.
O Centro de Média Independente – Portugal (indymedia.pt) é um coletivo democrático e não comercial de jornalistas cidadãos. Queremos providenciar uma estrutura para pessoas e opiniões que não têm acesso às ondas aéreas, ferramentas e recusos dos meios de comunicação corporativos. Isto inclui áudio, video, fotografia, distribuição na internet e outros meios de comunicação. Funcionamos como um coletivo não comercial, não corporativo e anti-capitalista.
Contacto
indymedia-portugal@lists.riseup.net
Política Editorial
https://indymedia.pt/politica-editorial/
Política de privacidade
https://indymedia.pt/politica-de-privacidade/
Ligações
Princípios de unidade da indymedia
1. A Rede de Centros de Mídia Independente (RCMI) é baseada nos princípios de igualdade, descentralização e autonomia local. A RCMI não é derivada de um processo burocrático centralizado, mas da auto-organização de coletivos autônomos que reconhecem a importância em esta desenvolvendo uma união de redes.
2. Todos CMIs consideram abrir a troca e o acesso a informações um pré-requisito para a criação de uma sociedade mais livre e justa.
3. Todos CMIs respeitam o direito dos ativistas que escolherem não serem fotografados ou filmados.
4. Todos CMIs baseando-se na confiança nos seus contribuidores e leitores, devem utilizar publicação aberta pela web, permitindo indivíduos, grupos e organizações expressarem os seus pontos de vista, anonimamente se desejarem.
5. A Rede do CMI e todos os coletivos locais do CMI deverão ser sem fins lucrativos.
6. Todos os CMIs reconhecem a importância do processo para a mudança social e do compromisso para o desenvolvimento de relações não-hierárquicas e anti-autoritárias, desde relações entre pessoas a dinâmicas em grupos. Por isso, devem se organizar coletivamente e terem o compromisso com o princípio de se tomar decisões através do consenso e do desenvolvimento de um processo direto, democrático que seja transparente aos seus membros.
7. Todos os CMIs devem reconhecer que um pré-requesito para participação no processo de tomar decisões de cada grupo é a contribuição do trabalho de um indivíduo para o grupo.
8. Todos CMIs tem o compromisso de se preocupar uns com os outros e com as nossas respectivas comunidades os dois de uma maneira coletiva e individual e irão compartilhar seus recursos incluindo conhecimento, habilidades e equipamentos.
9. Todos os CMIs tem o compromisso de utilizar um código livre, quando possível, em ordem de desenvolver sua infra-estrutura digital e para aumentar a independência da rede não se ligando a um software privado.
10. Todos CMIs tem o compromisso ao princípio de igualdade humana, e não devem discriminar, incluindo discriminação baseadas em raça, gênero, idade, classe ou orientação sexual. Reconhecendo a vasta tradições culturais da rede que nós estamos nos comprometendo criar na diversidade dentro das nossas localidades.
Estatuto
O Centro de Média Independente – Portugal compromete-se com:
Trabalhar de forma não hierárquica;
Ser uma ferramenta nas mãos das apostas políticas que estejam à altura dos tempos, que modifiquem a consciência das multidões e abram espaços de sociabilidade alternativa subtraída à lógica da guerra, do capitalismo e do patriarcalismo
Rejeitar todas as formas de discriminação e dominação
Compreender que a luta por um mundo melhor toma várias formas. O enfoque do Indymedia Portugal é na política, nas acções e nas campanhas de base;
Não ter ligações a partidos políticos ou ONGs comprometidas com o poder (toda a gente é livre de pertencer ao colectivo, ao partido ou à ONG que quiser. O CMI não poderá, nunca, ser porta-voz desse colectivo, desse partido ou dessa ONG. É nesse sentido que não pode ter ligações. O CMI pode ter pessoas que militam em partidos. Não podem é estar no CMI como representantes do partido). Nenhuma pessoa que integre o CMI poderá actuar em sua representação sem o prévio consentimento do colectivo editorial.
Defender e promover uma sociedade livre e libertada. Consequentemente, defender a liberdade das redes de comunicação e informação, defender uma sociedade livre de patentes, defender e promover o uso de tecnologias não destrutivas e ao alcance de todos e defender o uso, em particular, de tecnologias de informação de fonte aberta.
Perceber que a pressão contra-informativa não levará, por si só, a uma mudança radical. Como colectivo, a nossa atitude é afirmativa e, onde necessário, confrontacional.
Sobre os coletivos indymedia:
Entrevista ao Jornal Mapa:
https://www.jornalmapa.pt/2024/03/06/a-internet-esta-capturada
Indymedia de regresso:
Centro de Media independente na wikipedia:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Centro_de_M%C3%ADdia_Independente
História da indymedia em Portugal
pt.indymedia: “A social-democracia da troika Costa-Catarina-Jerónimo é ainda um momento do capitalismo” (2016)
https://colectivolibertarioevora.wordpress.com/2016/08/28/pt-indymedia-a-social-democracia-da-troika-costa-catarina-jeronimo-e-ainda-um-momento-do-capitalismo/
Entrevista a elementos do Indymedia Portugal (2010)
https://passapalavra.info/2010/01/17891
Indymedia Portugal reactivado (2009)
http://picamiolos-casaviva.blogspot.com/2009/12/indymedia-portugal-reactivado.html
Arquivo: pt.indymedia.org
Arquivo: azine.org
Indymedia em Portugal e o modelo de publicação aberta numa perspectiva táctica
https://indymedia.pt/wp-content/uploads/2023/10/Indymedia_em_Portugal_e_o_modelo_de_publ.pdf